quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Remembering those who are gone...


I want to dedicate this post to my friend Tricia, whose blog yesterday had a post dedicated to her late Mum.

I can relate to Tricia's loss, at the age of 11, as my Dad also died when I was barely 15.
I can still remember the feeling of loss and unbelief during the first hours and days of his disappearance...
Walking to secondary school in a March day with sporadic rain and a lot of cold sunshine, and telling myself repeatedly "My Father is dead..."

This feeling of missing someone, this very deep sense of loss, of having half of ourselves that is missing, in Portuguese we have a word for it: SAUDADE.

SAUDADE is a beautiful, musical word that brings us recollections of people and situations forgone and a cosy feeling of familiarity, or else the hard feeling of loss and bereavement.

Looking back to those we love, I think that what we can do is to recall their inner beauty, the loving ties that still shine between them and us and - just like Tricia did, to recall what they loved to do.

Maybe Tricia can one day publish something written by her Mother. Better still, blend in one of her own books, her Mum's words...

Dear Tricia, my heart goes out to you and never forget: Your Mum lives inside your heart and her Love will forever inspire and protect you and your Children.

Love,

Maria Carmo.

Lisbon, 12th. January 2012.

24 comentários:

  1. Oh, thank you, Maria! This is very special. I have tears in my eyes while I read your beautiful words. Very touching! And my heart goes out to you about your dad. I can understand your feelings completely!

    ResponderEliminar
  2. Dear Duartes,

    Thank you so very much for your comment! Much love to all of you.

    Maria

    ResponderEliminar
  3. Dear Tricia,

    Thank you so much and congratulations on your COURAGE and HOPE with which you went on to build a BEAUTIFUL, INSPIRING LIFE. Your children are lucky!

    Much love,

    Maria

    ResponderEliminar
  4. Hello friend. Beautiful post about loss of loved ones. I know very well what it is and still suffer the death of my only daughter, Marcela, who left for the spiritual world at 23 years of age. Being spirit and believe in the absence of death, I have the strength to endure such pain. But it is not easy. Kisses.
    My English is not good. I'm sorry.

    ResponderEliminar
  5. Muito linda e comovente sua msg a amiga Tricia!Não há nada pior do que perder alguem tão proximo!Texto de emocionar!Desejo a vc tb um ano super legal, cheio de coisas boas!bjs,

    ResponderEliminar
  6. Carmo, boa noite!
    A morte do pai ou da mãe é sempre muito dolorosa mas quando se vê um dos nossos pilares partir em tão tenra idade, é como se o mundo se abatesse sobre nós, digo eu, porque felizmente cresci e tornei-me adulta com os meus vivos, embora infelizmente já não tenha pai há quase 13 anos.

    Beijinho,
    Ana Martins

    ResponderEliminar
  7. Maria,
    How very sad to lose your father at such a tender age. The loss of each of my parents was also heartbreaking. Thank you giving me the word for that.

    Peace, Love, Liberation

    Anne

    ResponderEliminar
  8. Hi Maria! I lost my Mother when I was only 17 - just at the time when we probably understood one another the least. Even now, so many years on what I miss is the opportunity to get to know her as an adult, as women. My father passed away when I was already in my forties so it has been possible to distil the qualities we shared and that I respected him for much more easily. It is hard to lose a parent before we are grown up, my heart goes out to all of you who are sad...

    ResponderEliminar
  9. Though I haven't ever encounter loss of a closed one, but very recently when Khushi's grandma was in ICU... I realized what it feels to lose someone u love. Thank God she came back home.
    Great words mom. I have seen very few people to express such delicate feelins with such wonderful words. My prayer for souls of ur dad & Tricia's mom.

    ResponderEliminar
  10. Querida Maria José,
    Não é obrigatório responder em inglês...
    Minha querida, fico tristíssima de saber que passou por um tal desgosto! É que passar pela morte dos nossos Pais, é triste, mas passar pelo desgosto da morte dos nossos filhos é quase insuportável! Ainda bem que tinha essa visão espiritual, pois de outra forma ter-lhe-ia sido porventura ainda mais difícil e penoso ultrapssar tal desgosto.
    Acreditarmos e VIVERMOS que as Almas sobrevivem aos corpos que durante a vida física envergam, é uma das principais âncoras que podemos ter num tal momento.

    Com muito amor,

    Maria Carmo

    ResponderEliminar
  11. Querida Anne Lieri,

    Muito obrigada pelas suas palavras tão sentidas! Estou contente de que tenhamos retomado contacto! Obrigada.

    Maria

    ResponderEliminar
  12. Querida Ana Martins,

    O que diz é bem verdade... Eu sei bem dar valor a ambos os casos de perdas, pois o meu Pai partiu quando eu tinha 15, mas a minha Mãe ainda está viva, embora numa vagarosa descida à total dependência... Não sei, por vezes, o que será mais difícil, se ver partir seres amados, ou se assistir, durante anos, às suas dificuldades...

    Um grande abraço.

    Maria

    ResponderEliminar
  13. Dear Anne,

    How SWELL to see you here!
    Thanks a bunch!
    We are keeping in touch on twitter but it is nice to diversify and here one can write more abundantly!

    Love,

    Maria

    ResponderEliminar
  14. Dear Morvah,

    My heart goes out to you too, because 17 is not much better than 15, if what is at stake is the loss of a parent - especially if there are unresolved issues because teens are such a complex phase of one's life!

    My love goes out to you.

    Maria

    ResponderEliminar
  15. Dear Sourav, it means a lot to me that you managed to show up here... I wish everything will go well. You and yours are in my prayers.

    All the best,

    Maria

    ResponderEliminar
  16. Maria Carmo,

    É um texto dum profundo sentimento e muito bem escrito.

    Infelizmente também já não tenho nem mãe nem pai vivos. e a dor que se apoderou de mim foi tremenda. Fez-me sentir orfão de facto e já tinha 39 anos naquela altura.

    Um grande abraço e parabéns

    José António

    ResponderEliminar
  17. Ainda sou relativamente nova, e ainda não percebo muito da Vida para me pronunciar sobre a Morte. A primeira e única vez que perdi um familiar de sangue directo e coração foi há dois anos, quando tinha já 22 de idade. Foi o meu avô, que era como um pai para mim. Acho que é uma profunda alteração da realidade quando isso nos sucede pela primeira vez. E julgo que ainda hoje não tenho grande maturidade para lidar com o tema (Morte) porque o impacto que este único evento teve sobre mim levou a que surgisse um novo traço na minha personalidade: não digo hipocondria, mas algo parecido. De repente caiu sobre mim a realidade de que vamos mesmo um dia desaparecer, do nada, para o vazio. E o medo de que isso chegue aos nossos queridos e a nós mesmos é muito difícil de contrariar.

    Belo texto, obrigada pela partilha.
    @sednaworld

    ResponderEliminar
  18. Olá José António,

    É realmente difícil passar por certos processos de morte ou separação... Ainda que tenhamos uma perspectiva espiritual da vida, há uma saudade que se sente que é indesmentível... O melhor, então, é termos com aqueles que amamos uma LIGAÇÃO de ALMA - assim perdurará no firmamento toda a beleza dos sentimentos e do Amor.

    Maria Carmo

    ResponderEliminar
  19. Querida Sednaworld,

    Muito obrigada pelo comentário que aqui deixou. Compreendo bem o seu sentir - a primeira vez que roçamos a morte ou perdemos alguém muito próximo, é natural sentir essa vertigem, esse vazio que se abre... Penso que uma perspectiva espiritual possam ajudar a aceitar os factos e a ter esperança.

    Um abraço, Maria Carmo

    ResponderEliminar
  20. Maria Carmo. Voltei para mais uma vez, agradecer-lhe tão delicada mensagem deixada no Arca. Não é fácil passar por isso, mas a vida tem me ensinado que me agarrar a essa dor não vai me beneficiar, e nem a ela. Aprendi que ser vítima dessa dor é me maltratar, e também a ela. O melhor é aceitarmos o que Deus nos reservou e continuarmos nossa existência, dia a dia, passo a passo, procurando sempre a evolução. Obrigada, amiga. Beijos.

    ResponderEliminar
  21. Maria Carmo, boa noite!
    Passei à procura de novo post.
    Deixo um beijinho e o desejo de que tudo esteja bem.

    Ana Martins

    ResponderEliminar
  22. Very touching post
    take care ....
    Hugs !!

    ResponderEliminar
  23. May God help her to be aware of the fact that her mother rests in a better place and will always take care of her. May God help her to understand and accept her terrible loss. May God help her to manage her huge pain with serenity.

    ResponderEliminar